domingo, setembro 13, 2009

VESTIBULANDO: SAIBA MAIS SOBRE O INCLUSP

O número de alunos ingressantes na Universidade de São Paulo (USP) da classe D superou neste ano a quantidade de calouros das classes A e B. Dos 10.557 aprovados no último vestibular, 1.850 (17,52%) têm renda familiar mensal entre dois e três salários mínimos (de R$ 930 a R$ 1.395), contra 1.427 (13,52%) ingressantes com renda acima de dez, ou seja, mais de R$ 4.650. No vestibular anterior, também realizado pela Fuvest, a classe D respondia por 15,25% dos aprovados contra 15,66% das classes A e B. O valor do salário mínimo é de R$ 465.
As informações constam no relatório divulgado ontem pela pró-reitora de graduação da USP, Selma Garrido Pimenta, no qual é feita uma análise dos resultados do Programa de Inclusão Social da universidade (Inclusp), criado há três anos para reduzir a desigualdade social no perfil dos alunos. Desenvolvido para que a USP não precisasse implementar o sistema de cotas, adotado atualmente por parte das universidades federais, o Inclusp concede até 12% de bônus na nota para estudantes egressos de escolas públicas.
De 2008 a 2009, a quantidade de alunos aprovados que cursaram todo o ensino médio no sistema público subiu de 2.706 para 3.146 - ou 30,1% do total das vagas, sendo que 953 deles só entraram na faculdade em razão da bonificação concedida. É a maior participação de egressos da rede pública desde a criação do Inclusp - nos anos anteriores, o porcentual de aprovados ficava na casa dos 26%.
Para Selma, a mudança no perfil dos novos estudantes da USP reflete o sucesso do Inclusp. "Esses resultados são importantes para que as escolas (públicas) e os professores possam trabalhar com os alunos a importância de se fazer o ensino superior em uma universidade. Os estudantes, de modo geral, estão precisando de mais informações para abrir perspectivas de como podem se colocar melhor na sociedade", diz a pró-reitora de graduação.
Selma defende a inclusão social e se apoia em estudos desenvolvidos na própria USP para demonstrar que o nível do estudante da universidade tem se mantido com o programa. "É importante lembrar que os universitários (egressos de escolas públicas) apresentam desempenho igual ou superior aos demais", afirma. O impacto do Inclusp atingiu também alguns dos cursos mais concorridos do vestibular da Fuvest. Em Medicina, por exemplo, o porcentual de alunos oriundos de escolas públicas saltou de 9,7%, em 2008, para 37,7%, em 2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O número de alunos ingressantes na Universidade de São Paulo (USP) da classe D superou neste ano a quantidade de calouros das classes A e B. Dos 10.557 aprovados no último vestibular, 1.850 (17,52%) têm renda familiar mensal entre dois e três salários mínimos (de R$ 930 a R$ 1.395), contra 1.427 (13,52%) ingressantes com renda acima de dez, ou seja, mais de R$ 4.650. No vestibular anterior, também realizado pela Fuvest, a classe D respondia por 15,25% dos aprovados contra 15,66% das classes A e B. O valor do salário mínimo é de R$ 465.
As informações constam no relatório divulgado ontem pela pró-reitora de graduação da USP, Selma Garrido Pimenta, no qual é feita uma análise dos resultados do Programa de Inclusão Social da universidade (Inclusp), criado há três anos para reduzir a desigualdade social no perfil dos alunos. Desenvolvido para que a USP não precisasse implementar o sistema de cotas, adotado atualmente por parte das universidades federais, o Inclusp concede até 12% de bônus na nota para estudantes egressos de escolas públicas.
De 2008 a 2009, a quantidade de alunos aprovados que cursaram todo o ensino médio no sistema público subiu de 2.706 para 3.146 - ou 30,1% do total das vagas, sendo que 953 deles só entraram na faculdade em razão da bonificação concedida. É a maior participação de egressos da rede pública desde a criação do Inclusp - nos anos anteriores, o porcentual de aprovados ficava na casa dos 26%.

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