O lema acima aparece no romance de George Orwell 1984.
O Ministério da Verdade - ou Miniver, em Novilíngua - era completamente diferente de qualquer outro objeto visível. Era uma enorme pirâmide de alvíssimo cimento branco, erguendo-se, terraço sobre terraço, trezentos metros sobre o solo. De onde estava Winston conseguia ler, em letras
elegantes colocadas na fachada, os três lemas do Partido: GUERRA É PAZ. LIBERDADE É ESCRAVIDÃO. IGNORÂNCIA É FORÇA.
O sociólogo francês GUY DEBORD em seu livro: A Sociedade do Espetáculo postulava que nosso tempo prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser.
O que é sagrado para ele, não passa de ilusão, pois a verdade está no profano. Na medida em que decresce a verdade a ilusão aumenta, e o sagrado cresce a seus olhos de forma que o cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado.
Um dos produtos de maior sucesso da Indústria Cultural é o Big Brother. O que está em jogo é a visibilidade mediática: Apareço, logo existo ou Vejo, logo sou.
Poucos sabem que a expressão BIG BROTHER foi tirada do livro homônimo (1984) de George Orwell
um romance é uma das maiores críticas ao totalitarismo.
O romance é considerado uma das mais citadas distopias literárias. Orweel retrata uma sociedade na qual o Estado é onipresente, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada.
Cabe indagar: em que medida sob quais circunstâncias pode-se afirmar que o totalitarismo desapareceu?
Vivemos na era da visão, da imagem, do aparecer ou do controle?
Um comentário:
"A sanidade mental não é questão de estatística" , já dizia.
Depois fiquei pensando,
se diante de tanta coisa que aparece por aí, por exemplo, na mídia a respeito do governo e toda a sociedade, imagine se mesmo assim houvesse controle?
fica na imaginação!
Postar um comentário